terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ele nasceu para vós.

"Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador que é o Cristo, o Senhor." (Lc 2,1-14)


Leve isso a sério. Ele nasceu para vós.
A Palavra de Deus é sempre presente. Nós nos regemos pelo cronômetro, mas Deus se rege pelo "kayros", outra palavra para dizer tempo, o tempo de Deus. E o tempo de Deus é agora. É aquilo que São Paulo vai dizer em 2 Cor 5,6: "Agora é o momento favorável".

Eu me recordo bem. Numa das primeiras peregrinações que nós da Canção Nova fizemos à Terra Santa. O programa da peregrinação foi totalmente mudado. Iríamos à Jerusalém, mas fomos aos redores de Jerusalém, porque lá havia explodido um carro-bomba. O guia estava o meu lado e eu o disse: "Quando que esta terra vai ter paz?" Ele me disse: “Padre, essa terra só vai ter paz quando o Messias vier”. Aquilo causou um impacto muito grande dentro de mim. Aquele judeu me ensinou naquele dia. Eu o disse: "Para vocês, ainda é a primeira vinda, para nós será a segunda, pois Ele já veio". Nós nos abraçamos e ele disse que esperaríamos juntos.

É por isso, justamente, que a 2ª leitura, diz: "A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo". (Tt 2,11-14)

Veja onde está colocado o Menino Jesus, neste preséio: no colo de Nossa Senhora. Ao lado deles está São José. Mas, olhando para este Natal nós fixamos nossos olhos e coração para o Natal que está para chegar. Precisamos olhar para esta vinda definitiva de Jesus. Está na hora dos católicos deixarem de ter pavor da segunda vinda de Jesus. Alguns, infelizmente, não aceitarão, mas nós não. É por isso que você precisa escolher o seu lado. Você não pode viver numa “coluna do meio”, como se ela existisse. Ou estamos com Ele, ou estamos fora d’Ele.
É mais fácil ficar com Ele do que nesse negócio de "coluna do meio".

(Monsenhor Pe. Jonas Abib)

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